O empresário Nenê Constantino foi transferido do Departamento de Polícia Especializa (DPE) para a Papuda no início da tarde desta quinta-feira (16/12). Durante a manhã, ele recebeu a visita de dois advogados no Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde está preso desde a noite de ontem (15). Um deles, Hermano Camargo, adiantou que entrará com o pedido de habeas corpus hoje. A defesa alega que só terá acesso aos motivos da prisão - baseados em provas - nesta quinta.
[SAIBAMAIS]Por volta das 10h, uma das filhas, Auristela Constantino, e o cardiologista Edmur Araújo, também estiveram com o empresário preso. A filha do empresário ficou apenas dez minutos com o pai na Divisão de Controle e Custódia de Presos do DPE. Um dos advogados entrou na cela junto com o cardiologista e demoraram cerca de 40 minutos, mas nenhum deles parou para comentar o motivo da visita de um médico.
Entenda o caso
O sócio-fundador da Gol é acusado de ser o mandante do assassinato de Márcio Nonato Souza Brito, líder de uma associação de moradores que teria invadido uma área de propriedade do empresário avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões. Além de Nenê Constantino, são acusados no processo o genro, Victor Bethórico Forest, e os ex-funcionários Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda e João Marques dos Santos.
É atribuída ao empresário, também, uma tentativa de homicídio, ocorrida em 2008, contra um ex-genro, o também empresário Eduardo Alves de Queiroz. Foi por este crime que o juiz Fábio Martins decretou a prisão de Nenê.
O ex-policial militar do estado de Goiás, José Humberto de Oliveira Cruz, expulso da corporação por má conduta, também está preso no cárcere do DPE. Ele é acusado de ser o autor dos disparos contra o ex-genro de Nenê Constantino.