Cidades

Temporal na tarde deste sábado causa alagamentos em várias regiões do DF

postado em 18/12/2010 19:56

A forte chuva que atingiu o Distrito Federal na tarde de ontem causou transtornos em diversos pontos. O Corpo de Bombeiros informou que a situação mais crítica em alagamentos foi em várias tesourinhas na Asa Norte e também na da 110 Sul. Devido à força da água, um muro de dois metros de altura desabou no Setor de Oficinas do Núcleo Bandeirante, Conjunto D. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Os motoristas que passaram pela Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG) tiveram de redobrar o cuidado, pois a pista também ficou alagada. Para piorar a situação, como a obra está incompleta, a terra dos canteiros sem grama escorreu para a pista em forma de enxurrada. Os bombeiros não registraram acidentes graves nem vítimas.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mostram que a estação próxima do Memorial JK registrou volume de 25 milímetros de chuva. As demais estações não tiveram volumes expressivos. Para amanhã, a previsão é de novas tempestades no fim da tarde.

Susto no Eixo Sul
Um motorista precisou subir no capô do carro após alagamento na tesourinha da Zona Central do Eixo Sul, na altura das entrequadras 309/310, às 18h desse sábado (18/12). O intérprete de inglês e espanhol Ângelo Lima, 33 anos, tentou atravessar a tesourinha, mas não conseguiu passar pelo cruzamento e, pelo celular, conseguiu pedir ajuda.

Proprietário de um Fiat Uno, Ângelo conseguiu levar mochilas, caixas e outros pertences para cima do carro, uma vez que a água chegou a subir até a altura do capô do carro. "A água subiu mais de meio metro, não tinha mais nada a fazer senão esperar", disse o motorista do carro, ainda impressionado com a força da chuva. O motorista aguardou quase uma hora pelo resgate do Corpo de Bombeiros que levou cerca de dez minutos para retirar o motorista de cima do carro e desatolar o veículo.

O ponto de alagamento, segundo os bombeiros, não é comum mesmo nessa época do ano. O alagamento também atrapalhou o trânsito de carros que fizeram o mesmo trajeto. Muitos motoristas e pelo menos um ônibus tiveram que retornar pelo mesmo caminho para não ficar sob a água. Até o fechamento dessa edição, o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (CIADE) não dispunha de uma lista de todos os pontos de alagamento na cidade e entorno.

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