Cidades

PMDB suspende o governador Rogério Rosso por 60 dias

Decisão impede que ele tome posse como deputado federal com a renúncia de Filippelli

postado em 22/12/2010 11:40
O diretório regional do PMDB suspendeu o governador Rogério Rosso por 60 dias. A decisão foi tomada na última segunda-feira e impede que o chefe do Executivo no Distrito Federal - que também é primeiro suplente de deputado federal assuma o mandato entre janeiro e fevereiro de 2011. Nesse período, será aberta uma vaga na bancada do DF no Congresso Nacional com a saída de Tadeu Filippelli (PMDB), que renunciará ao cargo para tomar posse como vice-governador do DF.

O primeiro suplente é Rogério Rosso, do PMDB. Ele assumiria a vaga entre 1; de janeiro e 2 de fevereiro do ano que vem, data da diplomação dos deputados federais eleitos agora em 2010. O problema é que a suspensão imposta pelo partido em função da postura de Rosso durante a pré-candidatura ao governo o impede de tomar posse na Câmara dos Deputados. Na época, Rosso desconsiderou orientação do partido e submeteu o próprio nome para concorrer à reeleição ao GDF. Acabou perdendo a queda de braço para o presidente do partido, Tadeu Filippelli, que se aliou ao PT e venceu às eleições. Além disso, Rosso apesar de ter perdido a convenção apoiou publicamente a candidatura de Weslian Roriz (PSC), adversária da coligação integrada pelo PMDB.

Como Rosso ficará a princípio impedido de assumir o mandato, o caminho natural é a convocação do segundo suplente da coligação, Pastor Egmar, que em 2006 foi eleito pelo PMDB. Ocorre que Egmar mudou de partido, filiou-se ao PSC, assim como Eri Varrela o quarto suplente, que passou do PMDB para o PSC. Os dois não podem assumir o posto em função da troca de legenda. O terceiro suplente é João de Deus, do PMDB, que hoje é prefeito de Água Fria de Goiás. Pessoas ligadas ao político apostam que ele não aceitará trocar a prefeitura da cidade que dirige por um mês de mandato parlamentar. Isso daria direito a Paulo Cezar Castanheiro Coelho, mais conhecido como Paulo Fona (PSDB) o direito de assumir a vaga de deputado federal.

Conforme regimento do PMDB, a decisão da comissão executiva deverá ser confirmada pela Comissão de Ética do partido em reunião marcada para esta quinta-feira.

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