Cidades

Agnelo vai à recepção de Dilma e admite 'crise profunda e sistêmica' no DF

postado em 01/01/2011 20:52

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, chegou à recepção da presidente Dilma Rousseff, no Itamaraty, às 20h10 deste sábado (1/1), quando muitas autoridades e convidados deixavam a festa.

Ele reconheceu a crise "profunda e sistêmica que tomou conta de todas as áreas do DF". Mas, como prometido em campanha, a saúde será prioridade nos primeiros meses de governo. "Tive uma reunião com o secretário de Saúde (Rafael Barbosa) e decidimos decretar estado de emergência na área."

Agnelo previu um arroxo nas contas públicas. Prometeu cortar 50% dos cargos comissionados, que, segundo ele, resultaria em uma economia inédita de R$ 40 milhões.

Agnelo lembrou que o DF opera hoje no limite permitido pela Lei de Resposabilidade Fiscal e adiantou que será pouco provável a concessão de aumentos salariais em um primeiro momento.

A primeira medida que tomará como governador será a realização de uma operação de limpeza na Rodoviária do Plano Piloto, por onde circulam 600 mil pessoas por dia. Os detalhes da ação, prevista para começar na madrugada de segunda-feira (3/1), serão acertados neste domingo, em reunião pela manhã com representantes do setor de limpeza, no Palácio do Buriti.

Agnelo ficou menos de uma hora na recepção de Dilma. Na saída, disse esperar apoio do governo federal para combater a crise no DF. "Minha expectativa é a melhor possível. Fizemos muito trabalho de campo durante a campanha, e Dilma conhece os problemas do GDF. A situação é tão grave que é indispensável a parceria com o governo federal."

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