Cidades

Governador Agnelo Queiroz anuncia duas medidas emergenciais na Saúde do DF

postado em 07/01/2011 20:26
Na continuidade das medidas contra o caos na Saúde Pública do DF, o governador Agnelo Queiroz (PT) decretou duas ações emergenciais nesta sexta-feira (7/1). Pediu a contratação de profissionais da área para atender ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), e autorizou uma alternativa na carga horária de médicos e enfermeiros (40 horas/semana) que se disponibilizem a trabalhar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Segundo a publicação no Diário Oficial do DF, os servidores já podem ser nomeados desde já, mas com um contrato por tempo determinado. As contratações, de número "restrito ao necessário", não podem exceder o prazo máximo de seis meses.

O HRSM esteve sob administração da Real Sociedade Espanhola de Beneficência até novembro do ano passado, quando sofreu intervenção do GDF. Durante a gestão do interventor Cláudio Bernardo Pedrosa de Freitas, a Secretaria de Saúde empossou 1.443 servidores concursados, que deveriam começar no dia 21 de janeiro, quando acaba o contrato entre o Governo e a antiga responsável pelo hospital.

Sobre a segunda parte do decreto, a mudança na carga horária de 20 para 40 horas por semana estará disponível para enfermeiros e médicos especializados na seguintes áreas: Pediatria, Cirurgia Geral, Ortopedia e Traumatologia e Clínica Médica. A intenção do Governo é de inaugurar quatro UPAs que já estariam prontas em Samambaia, São Sebastião, Recanto das Emas e no Núcleo Bandeirante.

Desde domingo (2/1). quando Agnelo determinou estado de calamidade pública na Saúde do Distrito Federal, que o GDF vem anunciando medidas emergenciais. Num encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governador conseguiu apoio federal para garantir verbas à reforma do Hospital Regional do Gama (HRG).

Além disso, outras iniciativas menores também estão entre as promessas do GDF, como o reparo de dois elevadores no Hospital Regional da Asa Sul, a autorização para um investimento de R$ 10 mil repassados pela União ao "Saúde da Família", e outra contratação de emergência para repor o estoque de soro as unidades de saúde do DF.

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