Cidades

Mais três são acusados pelos assassinatos do casal Villela

postado em 28/01/2011 08:31
Além de Adriana Villela, três pessoas estão presas por envolvimento no triplo homicídio da 113 Sul. A peça-chave do caso é o ex-porteiro do Bloco C da 113 Sul Leonardo Campos Alves, 44 anos, detido há mais de dois meses na Papuda. Segundo a investigação conduzida pela Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida), ele foi contratado pela filha do casal Villela para matar os pais. A defesa de Adriana nega todas as acusações da promotoria e da Polícia Civil.

Paulo Cardoso Santana, 23 anos, e Francisco Mairlon Barros Aguiar, 22, tiveram a prisão preventiva decretada no último dia 13. Desde novembro, entretanto, eles já cumpriam prisão temporária. O trio seria comparsa do ex-porteiro na execução do crime. Foram identificados durante a investigação paralela da 8; DP ; que agora está sendo questionada pelo Ministério Público do Distrito Federal.

Indiciamento
Os três homens acusados de envolvimento no triplo homicídio ficarão presos pelo menos até o julgamento do caso ; sem previsão de ocorrer. O inquérito da Corvida sobre o crime determina o indiciamento de todos os suspeitos ; inclusive o de Adriana Villela. A Justiça, porém, ainda não deu o parecer sobre o posicionamento da promotoria.

Paulo Cardoso e Leonardo Campos já confessaram a participação no crime da 113 Sul. Nos primeiros depoimentos tomados na 8; DP, a dupla negou a existência de uma mandante e também afastou a participação da filha das vítimas no caso. Mas depois, em uma acareação, realizada em dezembro do ano passado, mudaram a versão e passaram a acusá-la. Leonardo chegou a dizer, em depoimento, que foi contratado por Adriana Villela por US$ 27 mil (cerca de R$ 47 mil), para assaltar a residência do casal Villela. Já dentro do imóvel, a arquiteta teria ordenado a execução das vítimas. Há ainda lacunas no crime. A faca usada pelos assassinos, por exemplo, nunca foi encontrada. Chegou a ser procurada pelos bombeiros em um rio de Montalvânia, a 640 km de Brasília. Paulo contou que jogou o objeto lá, mas a versão não se confirmou.

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