Cidades

Segundo dia de atendimento da UPA é de filas e longa espera

postado em 16/02/2011 12:40
População reclama da falta de estruturaNo segundo dia de funcionamento da unidade de pronto atendimento (UPA) de Samambaia, a primeira do Distrito Federal, o cenário é de longas filas e recepção lotada. Os pacientes reclamam que há poucos médicos, muita demora para serem atendidos e da falta de estrutura.

Esse é o caso do locutor e morador da região, Sérgio Souza, 24 anos. Ele chegou a UPA ontem, por volta das 12h, com dores no ouvido e preencheu a ficha para ser atendido. Sérgio esperou até as 22h e então retornou para casa. Às 8h estava na unidade novamente, mas até as 12h15 de hoje ainda aguardava na fila.

A explicação da Secretaria de Saúde para a superdemanda é a vinda de pessoas de Ceilândia, Taguatinga e até do Entorno do DF. ;Acreditamos que a procura pode ter sido resultante do fato de a UPA ser uma unidade nova. No entanto, é preciso lembrar que os centros de saúde continuam atendendo normalmente , inclusive com 12 horas de agenda aberta em cada um deles, ou seja, sem ser preciso a marcação da consulta;, explicou em nota o diretor regional, Manoel Fontes Teles.

[SAIBAMAIS]Além da demora, quem vai ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) diz que a unidade não está recebendo pacientes na pediatria e mandam que as mães levem os filhos à UPA, sem qualquer explicação. Outro problema enfrentado é que a UPA não realiza raio-X e os pacientes precisam fazer o procedimento no HRSam e depois retornar à UPA para continuar o atendimento.

A unidade de Samambaia custou R$ 3 milhões, sendo que R$ 400 mil foram necessários para a reforma do prédio, que ficou inutilizado por um ano. Apesar da demora, o governo garante que a UPA - com 250 funcionários - tem capacidade para atender 500 pessoas por dia.

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