Cidades

Agnelo Queiroz quer tornar o DF referência em transplantes cardíacos

postado em 24/02/2011 16:17
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitaram, nesta quinta-feira (24/2), o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, que fica no Hospital das Forças Armadas. Durante a visita, Agnelo demonstrou a importância em tornar a capital uma referência nacional em transplante cardíaco. O governador afirmou que pretende fazer com que pacientes da região Centro-Oeste e Norte do país passem a procurar Brasília para realizar o processo.

Padilha disse que o órgão vai empenhar todos os esforços possíveis para fazer a capital um centro de excelência de transplante. Ele afirmou que, para isso, todas as esferas da Saúde também devem funcionar, a começar pela atenção básica e pelas centrais de emergências, onde entra o contexto das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Agnelo garantiu que com esforço e parceria a cidade possui estrutura adequada para se tornar essa referência. O ministro prometeu apoio financeiro e de recursos homanos para ajudar o cenário do DF. Em duas semanas, o Instituto de Cardiologia realizou três transplantes de coração, o equivalente ao total realizado durante o ano passado. Atualmente, cinco pacientes continuam na fila à espera de um transplante de coração. O governador disse que pretende zerar a fila até o fim deste ano.

O governador disse ainda que é preciso reorganizar a estrutura dos outros transplantes no DF. O Hospital de Base, por exemplo, realiza transplantes de rins. No entanto, por não estar credenciado no Sistema Único de Saúde, a unidade não recebe pelos processos realizados. Segundo o secretário de Saúde do DF, Rafael Aguiar Barbosa, isso faz com que a capital deixe de arrecadar R$ 1 milhão só com os transplantes na unidade.

A intenção do governo é credenciar o Hospital de Base para a realização de transplantes de rins, pulmão e fígado. Agnelo pretende fazer do Hospital Universitário de Brasília (HUB) um centro de transplante de médula óssea, como ele já havia citado em visita anterior à unidade de saúde.

O governador também demonstrou a intenção de efetuar reestruturações na central de captação de órgãos, que, atualmente, é responsável pela procura de doadores e captação dos órgãos. Ele pretende criar o chamado OPO, que seria responsável exatamente pela procura de doadores. Já a central de captação ficaria empenhada na parte logística do procedimento.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que o número de transplantes aumentem em 30% em todo o Brasil. De acordo com o ministro, hoje, 17 estados ainda não realizam nenhum tipo de transplante.

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