Cidades

Juiz decreta novo mandado de prisão contra o empresário Nenê Constantino

postado em 02/03/2011 19:43


O Tribunal do Júri de Brasília expediu uma nova ordem contra o empresário Constantino de Oliveira, 79 anos, mais conhecido como Nenê Constantino. Em vez de prisão domiciliar, como no primeiro mandado, o juiz Fábio Esteves decidiu mandá-lo para a cadeia. Os dois decretos têm o mesmo motivo: obstrução da justiça. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), cabe agora à Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida) decidir para onde o fundador da Gol Linhas Aéreas será encaminhado.

A determinação do juiz Fábio Esteves, divulgada no início da noite desta quarta-feira (2/3), é referente ao processo de tentativa de homicídio contra o ex-genro e também empresário, Eduardo Alves Queiroz, em 2008. Ontem, o juiz João Marcos Guimarães da Silva, do Tribunal do Júri de Taguatinga, havia expedido uma ordem de prisão domiciliar.

[SAIBAMAIS]Guimarães da Silva acatou o pedido do Ministério Público, segundo o qual Constantino é acusado de tentativa de homicídio contra o pistoleiro João Marques dos Santos, baleado com três tiros no último dia 18, em Águas Lindas de Goiás. O pistoleiro é a principal testemunha no caso do assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em outubro de 2001.

É a quarta vez que a Justiça determina a prisão do empresário. A primeira ocorreu em maio de 2009. A segunda ordem veio em 15 de dezembro, durante a primeira audiência na qual Constantino é réu, juntamente com quatro pessoas, no processo que trata do assassinato do líder comunitário.

Em casa
Quando teve a prisão preventiva domiciliar decretada, na noite de ontem, Constantino estava em São Paulo. O empresário retornou à Brasília nesta quarta-feira e cumpri a determinação da Justiça em sua residência, no Lago Sul.

Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, o empresário está em acompanhamento médico devido ao cateterismo pelo qual passou em dezembro do ano passado. O defensor está estudando medidas para discutir a legalidade da decisão.

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