postado em 14/03/2011 21:03
Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública apontam redução dos índices de criminalidade no carnaval brasiliense em relação a 2010. Entre sexta (4/3) e quarta-feira (9/3), foram registradas 711 ocorrências, contra 863 no mesmo período do ano passado. O número representa uma queda de 17,6%. Para a pasta, as estatísticas são um reflexo da integração do trabalho do Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito (Detran), Polícia Militar e Polícia Civil.O subsecretário de Operações da Secretaria de Segurança, Jooziel de Melo Freire, destacou algumas medidas que permitiram a queda da quantidade de ocorrências. Além do aumento do efetivo ; de aproximadamente 3.000 para 5.000 policiais -, quatro helicópteros e 500 viaturas estiveram disponíveis durante todos os dias do evento. ;O carnaval traz para o Distrito Federal uma situação de alerta. Não descansamos nesse período;, afirmou.
Freire destacou, porém, que nem todos os tipos de ocorrência sofreram redução. Segundo os dados, em 2011 houve 69 furtos em todo o DF durante o carnaval, nove a mais que no ano passado. Entretanto, para ele, o número não representa agravo em relação a 2010. ;Com reforço nas ruas e nas delegacias, era mesmo esperado que mais registros fossem feitos;, explicou.
Além disso, um projeto piloto da secretaria em Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia e Águas Claras, também pode ter influenciado os números. Durante o carnaval, os foliões puderam registrar ocorrências nas viaturas próximas, em vez de terem que se deslocar até as delegacias.
Segundo o subsecretário, o local com maior registros de ocorrência foi o Ceilambódromo, que contabilizou 8 incidentes, entre furtos, lesões corporais e uso e porte de drogas. Ele destaca, porém, que o dado representa uma queda de 68% em relação ao ano passado.
Nos próximos anos, Freire afirma que a secretaria pretende melhorar os números. ;Se não conseguirmos aumentar nosso efetivo, pelo menos contaremos com ajuda de aparato tecnológico;, adianta. O objetivo, segundo ele, é, principalmente, combater os crimes de natureza contra a pessoa.