postado em 30/03/2011 14:10
O Tribunal do Júri de Taguatinga ouve dez testemunhas, nesta quarta-feira (30/3), no processo que apura a morte do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Britoe, em 2001. As audiências tiveram início em 14 de dezembro do ano passado, no processo que apura o envolvimento do empresário Nenê Constantino de Oliveira e outros quatro réus no caso.[SAIBAMAIS]Dez testemunhas devem passar pelo tribunal nas oitivas desta quarta-feira (30/3) e, logo em seguida, terão início os depoimentos dos réus. O processo corre em segredo de Justiça, em razão de quebra de sigilo telefônico e de escutas realizadas e, portanto, a audiência não é acompanhada pela mídia.
Entenda
O empresário foi indiciado como mandante da morte de Márcio Leonardo de Sousa Brito. Ele foi executado com três tiros em 12 de outubro de 2001. Na época, tinha 27 anos e liderava os ocupantes de um terreno na QI 25 de Taguatinga Norte, onde funcionou uma garagem de ônibus do grupo Planeta. Constantino, segundo a investigação, mandou matar Márcio para intimidar os demais ocupantes do lote.
Cerca de 100 pessoas moravam no terreno há quase 10 anos. As famílias haviam comprado os lotes de um ex-empregado do grupo Planeta, que teria ganho autorização de Constatino de morar de favor em um barraco. Mas logo o funcionário começou a vender as frações da garagem desocupada. Além de Constantino, foram indiciados por homicídio qualificado os motoristas aposentados João Alcides Miranda , 61 anos, e Vanderlei Batista Silva, 67.