Cidades

Peritos usam scanner 3D para verificar se pedra despencou de viaduto

Luiz Calcagno, André Corrêa
postado em 31/03/2011 17:04

Apesar da greve da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística continuam os trabalhos de investigação sobre a morte do diretor de Urbanização da Novacap, Carlos Arthur Viveiros da Costa, no dia 1; de março. Ele morreu após ser atingido dentro do carro por uma pedra que despencou do viaduto próximo ao ParkShopping, na Estrada Parque Guará (EPGU). A equipe esteve no local e utilizou um scanner 3D para o trabalho. Por enquanto a morte de Carlos Arthur continua sem resposta. A perícia vai dizer se o concreto caiu da estrutura ou se foi atirado por alguém.

[SAIBAMAIS]Duas faixas precisaram ser interditadas, o que causou um engarrafamento de cerca de 1 km para quem segue sentido Guará. A perícia começou por volta das 15h desta quinta-feira (31/3). Após duas horas de trabalho, os peritos liberaram o trânsito e passaram para o outro lado do viaduto, onde interditaram uma faixa. Como o fluxo de veículos é menor, não prejudicou o trânsito.

Perícia

O scanner utilizado vai fazer um levantamento fotográfico do local e dirá, entre outras coisas, a situação da estrutura do viaduto e se a pedra que atingiu o diretor da Novacap realmente caiu do elevado. Esse tipo de simuilação é utilizado geralmente em trabalhos periciais como o caso da lancha aque afundou no lago Paranoá no dia 22 de maio do ano passado, matando as irmãs Liliane Queiroz Lira, 18 anos, e Juliana Queiroz, 21. Esse tipo de incidente não costuma deixar marcas que revelem, por exemplo, a trajetória da pedra que atingiu o tórax da vítima.

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