Os três ex-militares que subiram no mastro da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, em protesto por terem sido desligados da Aeronáutica, desceram do local no fim da tarde desta quarta-feira (27/4), após negociarem com o chefe de operações da Polícia Militar, Carlos Alberto Pinto. Anderson Portela, Henrique César e Marcelo Costa foram encaminhados à 5; Delegacia de Polícia (Setor Bancário Norte) para prestarem depoimento. Cerca de 30 pessoas acompanharam a manifestação na Praça dos Três Poderes.
[SAIBAMAIS]Marcelo afirmou que ;quase 15 mil servidores foram demitidos sem justa causa porque a Aeronáutica considerava que eram iniciantes. No dia 14 de abril seria a reintegração dos servidores demitidos, mas o Ministério da Defesa atrapalhou o processo.;
De acordo com a Associação Nacional dos ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese), o grupo estava acampando em frente à casa da presidente Dilma Rousseff e na Praça dos Três Poderes há cerca de 15 dias. A associação afirma que a manifestação vai continuar em outro local, ainda não definido, porque a intenção é negociar o retorno às Forças Armadas.
Esse é o segundo incidente em menos de 15 dias envolvendo a Bandeira Nacional. O chefe de operações da PM diz que ;são casos isolados, pois a primeira pessoa tinha deficiência mental e as manifestações têm propósitos diferentes;. No entanto, a previsão é que a segurança na Praça dos Três Poderes seja reforçada.
Entenda o caso
Três ex-militares subiram no mastro da Bandeira Nacional na madrugada desta quarta-feira (27/4) para reinvidicar a reintegração à Força Aérea Brasileira (FAB). Os manifestantes afirmam que passaram em concursos públicos entre 1994 e 2001 e que foram desligados dos serviços após seis anos de tempo de serviço.
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