postado em 29/04/2011 15:29
O Tribunal do Júri do Paranoá condenou a 20 anos e seis meses de prisão um policial militar acusado de matar e atear fogo no corpo da esposa. Acusado há mais de cinco anos, Marivaldo Arnaldo da Silva respondia em liberdade pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O julgamento aconteceu nessa quinta-feira (29/4).O crime ocorreu em 2005. A estudante Mariana Corrêa Silva Alves Bragança tinha 25 quando sumiu de casa. O corpo só foi encontrado três anos depois, carbonizado. Marivaldo é acusado de ter "desovado" o corpo em um terreno baldio em Cocalzinho (GO), coberto o cadáver com pneus e ateado fogo.
Segundo o Ministério Público, responsável pela acusação, o crime foi cometido por motivo fútil: o réu não se conformava com o término do relacionamento e uma suposta traição. Testemunhas de acusação afirmaram que a relação do casal era complicada, e as ameaças de Marivaldo à esposa apresentavam detalhes semelhantes à morte da vítima. O acusado nega a autoria do crime.