postado em 03/05/2011 17:14
A 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro) apresentou, na tarde desta terça-feira (3/5) o autor do assassinato de Ricardo Pereira da Cruz, morto a tiros e carbonizado. O corpo da vítima foi encontrado em um matagal, próximo ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no dia 27 de abril. José Carlos Soares dos Santos, 32 anos, conhecido como Neném, confessou o crime e responderá por homicídio qualificado, com pena de 12 a 30 anos de prisão, podendo ter adicional de um a três anos por ocultação de cadáver. De acordo José Carlos, o crime foi motivado por uma briga, que teria acontecido duas semanas antes do assassinato. Ele afirma que Ricardo estava o ameaçando de morte. No entanto, o delegado da 3; DP, Onofre Moraes, acredita que o crime tenha sido motivado por uso excessivo de drogas. O assassino é viciado em crack desde os 16 anos.
José já tem passagem na polícia por assalto, em 2007. Segundo o delegado, a prisão do assassino foi feita pela polícia da Asa Norte, três dias depois do crime, cumprindo mandato de prisão por furto. Onofre afirma que o assassino foi identificado após o depoimento de testemunhas do caso. ;Neném estava preso no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) quando descobrimos que era o autor do crime. Solicitamos que ele fosse encaminhado à 3; Delegacia para prestar depoimento, quando confessou o assassinato;, afirmou o delegado Onofre. De acordo com as testemunhas, o crime aconteceu na noite do dia 23 de abril.
[SAIBAMAIS]A vítima foi executada com cinco tiros, que acertaram a cabeça e o peito de Ricardo. Depois, o assassino pegou alguns pneus no lixo de uma oficina do Sudoeste e utilizou para carbonizar o corpo. A arma utilizada no crime, de calibre 38, foi vendida logo em uma feira de Samambaia por 30 gramas de crack. José diz que comprou a arma na mesma cidade, por R$ 800,00.
Relembre o caso
Um corpo carbonizado foi encontrado na manhã do dia 27 de abril, em um matagal próximo ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os agentes da 3; DP localizaram o corpo após receberem um aviso sobre um cadáver no local. Moradores da região informaram que o corpo poderia pertencer a Ricardo, um morador de rua que frequentava bares e realizava tarefas em uma oficina.