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Inflação: confira o sobe e desce dos preços no mês de abril

postado em 08/05/2011 08:00
Embora continue pressionando os preços no longo prazo, a inflação desacelerou no Distrito Federal em abril. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas, o custo de vida elevou-se em 0,58% em abril no DF, patamar inferior ao de 0,81% registrado em março. A chegada do período de safra de diversos produtos in natura e a queda nos preços da carne foram os fatores que mais contribuíram.

[SAIBAMAIS]Entretanto, a alta de preços acumulada no ano, de 2,44%, e a dos últimos 12 meses, de 4,99%, continua contribuindo para que os preços dos produtos e serviços consumidos pelo brasiliense estejam acima da média percebida em 2010. Ainda assim, a inflação local está inferior à nacional. No país, o IPC-S de abril oscilou positivamente 0,95%. No ano, o aumento acumulado é de 3,46%, e nos últimos 12 meses, de 6,05%.

Em março, as hortaliças e legumes haviam ficado 7,6% mais caras. Já no mês passado, recuaram levemente, 0,38%. ;É um comportamento tradicional, que resulta mesmo da sazonalidade;, destaca o economista André Braz, da FGV. Ele cita como alimentos mais representativos do decréscimo dos preços a beterraba, que saiu de um aumento de 26,07% em março para uma queda de 4,83% em abril, e o tomate, que passou de uma alta de 0,96% para um recuo de 16,47%.

Por sua vez, a carne bovina, que, no terceiro mês do ano continuava ostentando o movimento de alta iniciado no segundo semestre de 2010, finalmente cravou um decréscimo em abril. ;Ela chegou a subir mais de 30%. Está devolvendo os aumentos do ano passado;, ressalta André Braz.

Se os alimentos deram uma trégua, os combustíveis apertaram o orçamento dos moradores do Distrito Federal em abril. O aumento da gasolina percebido nas bombas pelos motoristas traduziu-se, na medição do IPC-S, em 2,64% de reajuste em abril. Em março, o derivado do petróleo já havia aumentado 1,21%. O álcool, que tem um percentual de 25% na composição da gasolina, havia subido 5,66% no terceiro mês do ano, e teve oscilação positiva de impressionantes 14,63% no mês passado.

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