Naira Trindade
postado em 10/05/2011 16:56
Cinco estudantes do Centro Educacional Sigma, na Asa Sul, foram parar no hospital na manhã de hoje (10/05) durante uma experiência na aula de biologia. As cinco alunas do 2; ano do ensino médio sentiram um mal-estar no laboratório da escola no momento da apresentação de fungos que se desenvolvem em alimentos como pão, queijo e amido de milho. Após o incidente, a direção da escola as encaminhou para o Hospital das Clínicas de Brasília (HCB), também na Asa Sul. Elas ficaram sob observação médica por 30 minutos. A aluna Mariana Max, 15 anos, e outra menina que não teve o nome divulgado precisaram receber medicamento antialérgico e fazer nebulização.
A professora de biologia Cleo Miguez explicou que todos os estudantes do 2; ano usavam máscaras no momento da apresentação dos fungos. Porém, o procedimento não foi suficiente para evitar a reação alérgica das cinco alunas que tiveram crises de tosses e dificuldade de respirar. Após receber orientação médica, as alunas voltaram para a escola e participaram do restante das aulas.
Pai de Mariana Max, o empresário Gilvan Max, 45 anos, ficou preocupado ao saber somente depois do ocorrido que a filha teve de ir ao centro médico. Mas a professora defendeu-se alegando que a primeira preocupação da escola era com a saúde das alunas. "O pai confia a vida do filho à escola e a escola tem que tomar a melhor medida possível. Quem tinha que dar o diagnóstico era o médico. Não dava para esperar a autorização dos pais para agir depois", argumentou.