Na tarde desta terça-feira (10/5), o Governo do Distrito Federal (GDF) entrou com pedido na Procuradoria Geral do DF para contestar judicialmente a greve dos servidores da educação. De acordo com a assessoria da Secretaria de Educação, a paralização da categoria seria ilegal, já que não houve comunicado prévio. A lei determina que a greve seja informada com 72 horas de antecedência. O pedido também solicita a intervenção da Procuradoria para que o prédio da Secretaria, onde os grevistas fazem manifestação desde a manhã desta terça-feira, seja desobstruído.
[SAIBAMAIS]A greve, iniciada segunda-feira (9/5), já suspendeu serviços como administração, limpeza, secretaria e merenda das escolas da rede pública. O Sindicato de Auxiliares de Administração Escolar do DF (SAE) afirma que a greve afeta cerca de 70% das escolas públicas. A categoria reivindica a realização de concurso público, reajuste no tíquete alimentação, implantação de plano de saúde, reajuste de salário e incorporação de gratificações. Segundo o sindicato, os trabalhos serão retomados e os prédios liberados apenas quando o governo atender às solicitações feitas.
Uma nova assembleia da categoria está marcada para acontecer na próxima quinta-feira (12/5), às 9h, em frente à praça do Buriti.
Em nota divulgada hoje, o Governo do Distrito Federal lamentou a radicalização do movimento grevista dos Auxiliares em Educação e informou que estava em plena negociação com o movimento.