Cidades

Auxiliares de educação definem rumo da greve em nova assembleia na sexta

postado em 18/05/2011 11:42

Em greve desde o dia 9 de maio, os servidores auxiliares da educação do Distrito Federal devem decidir, às 8h de quinta-feira (19/5), os rumos que a paralisação deve tomar. Uma assembleia com os vigias, merendeiros, faxineiros e outras categorias de auxiliares, na sexta-feira, às 15h, em frente ao Palácio do Buriti, vai decidir se cancelam ou permanecem em greve. Nesta quinta, às 9h, está marcado um ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga, para sensibilizar o GDF a atenda as reinvidicações da categoria.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) obrigou que 50% da categoria permanecesse em atividade, sob pena de multa diária de R$ 15 mil em caso de descumprimento. O secretário-geral do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar (SAE-DF), Denivaldo Alves, afirma que a decisão é equivocada. ;Pela Lei n; 783, nós não somos considerados funções de caráter especial. A lei diz que 30% dos funcionários devem permanecer em serviço;, afirmou Denivaldo. O representante da categoria afirma que a greve já tem 70% de adesão.

Reivindicações
A categoria reivindica a realização de um concurso público, reajuste do tíquete alimentação, implantação de plano de saúde, reajuste de salário e incorporação de gratificações.

O GDF, autor da ação no TJDFT, diz que a greve atinge cerca de 650 escolas públicas e prejudica mais de 560 mil alunos. O governo alega que a greve foi decidida sem observar quesitos obrigatórios como manutenção dos serviços essenciais e notificação prévia e que o movimento grevista é abusivo, exemplificando com o impedimento de acesso à prédios públicos e obstrução da entrega de merenda escolar.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação