postado em 29/05/2011 08:00
Familiares e amigos de Yasmim Alice Martins de Jesus,
5 anos, que há dois anos morreu atropelada na porta de casa em Taguatinga, saíram às ruas para lembrar o acidente e cobrar justiça. O motorista responsável pelo acidente, Ítalo Pinheiro de Almeida, 28, ainda não foi julgado pelo crime. O jovem, que era vizinho da família, dirigia embriagado e em alta velocidade quando subiu na calçada e atingiu a menina, na QNL 5 de Taguatinga, em 23 de maio de 2009. Ele fugiu sem prestar socorro e, alguns metros depois, jogou pela janela do carro uma sacola com duas garrafas de cerveja tamanho long neck. À época, a polícia conseguiu identificá-lo porque, com as garrafas, foi encontrado um comprovante bancário. Em janeiro, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) decidiu levar a júri popular o acusado. A 1ª Turma Criminal do MPDFT está prestes a julgar um novo pedido de recurso favorável a Ítalo, negado em primeira instância pelo juiz João Marcos Guimarães, do Tribunal do Júri de Taguatinga. %u201CEsperamos que a justiça seja feita, o quanto antes. Não queremos que ele tenha concedido o direito de diminuir o impacto da pena. Ele deve ser responsabilizado exatamente pelo o que fez%u201D, disse Claudia Jesus Carneiro, avó paterna de Yasmin, durante a carreata, que reuniu mais de 50 pessoas. Ítalo aguarda o julgamento em liberdade. Caso as denúncias sejam mantidas, será julgado por homicídio com dolo eventual (ao assumir o risco de provocar a morte) e, se condenado, pode pegar de 6 a 20 anos de prisão.