postado em 04/06/2011 19:50
O Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), divulgou os resultados do relatório de Monitoramento da Qualidade do Ar. O estudo se refere à qualidade do ar no DF e auxiliará na prevenção e combate à doenças respiratórias. O estudo foi realizado entre os meses de setembro de 2010 e fevereiro de 2011.O efeito da poluição atmosférica sobre a saúde da população é estimado por meio do Índice de Qualidade do Ar (IQAr). Esses valores são associados a uma escala de cores em função da concentração dos poluentes na atmosfera e dos possíveis efeitos esperados na população. Desta forma, conhecendo os efeitos dos poluentes, o ar analisado pode ser classificado como de qualidade: boa, regular, inadequada, má e péssima.
As regiões com melhor qualidade do ar registradas pelo estudo ficam na W3 Sul e na L2 norte, que tiveram bom desempenho durante a medição realizada nos seis meses de pesquisa. Essas regiões tiveram sua média considerada boa.
Algumas áreas do DF merecem uma maior atenção, como o centro de Taguatinga, onde o número de carros e obras é grande, e a Rodoviária do Plano Piloto, devido aos ônibus, que foram classificadas como regulares. A região com o pior índice encontrado foi na região da fábrica de cimentos da Fercal, onde as concentrações de material particulado ultrapassaram, durante quase todo o período, os limites secundários estabelecidos.
O relatório afirma que a poluição afeta diretamente a população. Recém nascidos, crianças e idosos, que fazem parte do grupo de maior sensibilidade, podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Em situações em que se constata um alto índice de poluição do ar, os efeitos à saúde podem ser ainda mais graves, como o surgimento de problemas cardiovasculares e respiratórios graves.
Segundo o Ibram, embora o prazo para as medições tenha sido de apenas seis meses, cuidados devem ser observados de forma a evitar a deterioração do ar no DF.
Dicas para melhorar a qualidade do ar:
- Evite andar de automóvel. Os pequenos são os mais poluentes e os que consomem mais combustível. Ao andar de carro ou moto, evite acelerações bruscas, já que há uma maior emissão de poluentes nestas situações.
- Efetue as revisões periódicas do veículo para que o seu funcionamento seja eficiente e gaste menos combustível. Se possível, prefira combustíveis menos poluentes.
- Evite a utilização de aparelhos e produtos (sprays) que contenham clorofluorcarbonetos.
- Opte as energias renováveis (solar, eólica, biomassa, hídrica, biodisel, etc.)
- Não queime resíduos! Esta prática ajuda a emitir poluentes para a atmosfera.
- Plante uma árvore! As plantas ajudam a remover o gás carbônico da atmosfera.