postado em 08/06/2011 09:47
O comando de greve dos servidores técnicos-administrativos da Universidade de Brasília fechou, na noite de terça-feira (7/6), alguns setores da instituição devido à paralisação da categoria. Entre os locais, o Restaurante Universitário, a Biblioteca Central, o Almoxarifado Central, a Prefeitura do campus e a garagem da UnB. De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da Universidade de Brasília (Sintfub), Antônio César de Oliveira Guedes, outros setores ainda serão fechados. A decisão foi aprovada em reunião na tarde de terça-feira realizada na Praça Chico Mendes horas depois de os servidores aderirem, por unanimidade, o movimento de greve nacional proposto pela Federação de Sindicato de Trabalhadores em Educação das Universidade Brasileiras (Fasubra).
Durante a reunião, os servidores decidiram fechar alguns setores da UnB e também definiram políticas de greve. Como a garantia dos serviços essenciais, 50% dos vigilantes e 30% dos técnicos-administrativos trabalhando enquanto durar o movimento. "Fechamos esses setores porque faz parte da política de greve do movimento. Vamos fechar ainda outros setores hoje. Inclusive estamos pedindo a compreensão da comunidade universitária durante esse período", explica Guedes.
Adesão
Os integrantes do Sintfub seguem nesta manhã para o Hospital Universitário de Brasília (HUB) onde vão convocar uma reunião com os servidores para discutir a paralisação. "Queremos informar aos servidores como será a greve e que eles podem aderir ao movimento, mas garantindo sempre o atendimento de 30% dos serviços", afirma o coordenador-geral do sindicato.
Para isso, o comando de greve se reúne com servidores e também com a direção do hospital. O encontro estava previsto para iniciar às 9h de hoje. Mais tarde, o comando se reúne novamente. Desta vez, às 14h30 em um auditório da universidade.
Reivindicação
[SAIBAMAIS]Os servidores querem o reajuste do piso de três salários mínimos e pontos da carreira discutidos desde 2007, como a racionalização dos cargos e o reposicionamento aos aposentados. Eles ainda pedem a abertura imediata de concursos públicos para substituir a mão de obra terceirizada nas áreas administrativas e nos hospitais universitários.
Além da UnB, outras universidades federais aderiram ao movimento nacional. São elas, a do Rio Grande do Sul (UFRGS), a de Pernambuco (UFPE), a rural de Pernambuco (UFRPE), a de Santa Catarina (UFSC), a do Rio Grande do Norte (UFRN), a de Tocantins (UFT) e a de São Carlos (UFSCAR).