O julgamento da deputada Jaqueline Roriz no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados teve início por volta das 15h desta quarta-feira (8/6). A parlamentar não está presente, mas é representada por assessores e advogados no plenário.
O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), abriu a sessão explicando as regras. Inicialmente haverá a leitura do relatório que pede a cassação de Jaqueline e que vai tratar de forma preliminar a legitimidade do Conselho em julgar atos cometidos antes do mandato parlamentar. Em seguida a defesa terá espaço para falar e depois o caso será aberto para discussão. Por último, a comissão tratará do mérito. [SAIBAMAIS]
O relator lê, no início do julgamento, os argumentos apresentados pela defesa de Jaqueline, que relembra casos de mensaleiros julgados na Casa e absolvidos porque os atos foram cometidos antes da legislatura.
Acusações
Jaqueline responde a quatro acusações: recebimento de dinheiro de Durval, uso irregular de verba indenizatória, recebimento de propina para aprovar o PDOT e falha na prestação de contas.
Os deputados também poderão, durante o julgamento, opinar sobre o caso do vídeo em que Jaqueline Roriz recebe dinheiro de Durval Barbosa. O presidente do conselho anunciou, antes do julgamento, que o deputado Sérgio Brito (PSC-BA) será o relator do processo instaurado contra Jair Bolsonaro (PP-RJ).