Cidades

Saco é um saco e todo o processo de fabricação é maléfico ao meio ambiente

postado em 18/06/2011 08:00

O Brasil está mobilizado em prol de uma ação inadiável. Inúmeras cidades e municípios já implantaram, com sucesso, programas de combate ao desperdício de sacolas plásticas. Aos olhos de muitos, esses objetos parecem inofensivos. Entretanto, as sacolinhas, feitas de material derivado do petróleo, quando descartadas chegam a permanecer até 500 anos no meio ambiente.

E essa durabilidade custa caro à biodiversidade do planeta. Nas cidades as sacolas plásticas são famosas por entupir bueiros e bloquear as redes de escoamento de água. Os resultados são sempre os mesmos: enchentes e alagamentos. E mais, quando o plástico consegue avançar pelas tubulações de esgoto, ele acaba parando nos leitos de rios, mares e oceanos. Prejuízo certo para os animais.

Todo o processo é maléfico ao meio ambiente, da produção ; o petróleo e o gás natural geram líquidos e gases tóxicos que contaminam o solo, a água e o ar ; à decomposição das sacolas ; o processo libera CO2 na atmosfera, colaborando com o efeito estufa.

Bons exemplos não faltam. Duas grandes capitais, São Paulo e Belo Horizonte, aprovaram leis que devem abolir o uso das sacolas plásticas. Fortaleza já dá sinais de que em breve também irá aderir à iniciativa. O efeito dominó deve afetar todo o país.

É hora de os cidadãos aliarem-se aos governantes e, juntos, optarem pelo desenvolvimento sustentável. As sacolas são responsáveis por 10% de todo o lixo produzido no país. Pretende fazer sua parte? Então opte por sacolas reutilizáveis ou biodegradáveis. Afinal de contas, de acordo com o que prega uma campanha do Ministério do Meio Ambiente, ;Saco é um saco: para a cidade, para o planeta, para o futuro e para você;.

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