postado em 21/06/2011 18:33

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis), afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o preço na bomba é uma decisão do revendedor e que não se pronunciaria sobre o assunto. Uma fonte da BR Distribuidora disse à reportagem que não houve qualquer mudança no valor do combustível vendido ao varejo, e que a redução do preço devia tratar-se de uma iniciativa pontual dos donos dos estabelecimentos.
Pela manhã, gerentes dos postos de gasolina ouvidos pelo Correio informaram que o valor reduzido era promocional e que iria voltar ao normal em pouco tempo. Um deles, que preferiu não se identificar, declarou que um posto deu a largada na promoção e que os demais também baixaram seus preços, a fim de não perder clientes.
Ás 17h, a reportagem voltou a visitar os postos e constatou que o litro da gasolina já havia retornado ao patamar de R$ 2,79, com exceção de um estabelecimento. Nele, ainda havia fila e o último carro havia sido marcado um cone, a fim de que ninguém mais tentasse abastecer pelo preço mais barato.
A gasolina a R$ 2,44 atraiu gente como o policial militar Clóvis da Silva Roberto, 44 anos. Morador de Sobradinho, ele passava pela Asa Norte e viu o preço promocional. Não teve dúvida e pegou a fila. "Até que está andando rápido. Esperei só 10 minutos para abastecer. Vou encher o tanque", comentou.
O vendedor Everton Alves dos Reis, 25 anos, mora em Planaltina mas trabalha no Plano Piloto, na 102 Norte. "Vi o preço mais barato voltando para casa na noite de segunda. Não sabia se ia continuar por muito tempo. Quando vi que hoje de manhã ainda estava R$ 2,44, resolvi abastecer", relatou.
O professor Alexandre Picarelli, 42 anos, achou o promoção vantajosa principalmente porque pretende viajar no feriado de Corpus Christi. "Foi uma coincidência boa. Moro perto, na 311 Norte. A gasolina no DF é muito cara. Basta ver a fila que a população faz para abastecer a R$ 2,44", reclamou.