Jornal Correio Braziliense

Cidades

Auxiliares da Saúde do DF decretam greve por tempo indeterminado

Auxiliares dos serviços de saúde do Distrito Federal decretaram greve por tempo indeterminado, após assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (27/6). A paralisação é imediata, de acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde).

A categoria reivindica a incorporação imediata e total da gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA), o reajuste do auxílio alimentação de R$ 199 para R$ 304, repasse do reajuste do Fundo Constitucional, redução da carga horária para 20 horas semanais e implantação do plano de carreira e de saúde.

Cerca de 80% do quadro de servidores da Secretaria de Saúde do DF é representado pelo sindicato. A categoria abrange praticamente todos os serviços administrativos da área. Ficam de fora os médicos, enfermeiros e dentistas.

No início da manhã desta segunda-feira, os secretários de Saúde e Administração do DF, Rafael Aguiar Barbosa e Denílson Bento da Costa, entregaram uma proposta ao presidente do SindSaúde, Agamenon Torres, mas a categoria votou pela rejeição do documento.

A proposta do GDF, segundo o sindicato, reafirma benefícios que já tinham sido discutidos e aprovados, como a incorporação de 40% da gratificação, que deve ocorrer em setembro. A categoria reivindica a incorporação total da gratificação, como foi concedido aos médicos.

O SindSaúde afirmou que pretende respeitar a legislação e manter um terço do quadro em atividade. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (5) para decidir o rumo da paralisação.

Congestionamento

Após a assembleia, houve manifestação na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), na altura da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A mobilização durou cerca de 45 minutos e o trânsito ficou bloqueado no sentido Taguatinga-Plano Piloto. Na tarde desta segunda-feira, o movimento de carros no local foi intenso e a polícia registrou alguns pontos de retenção.