Cidades

Taxa de desemprego no DF diminui em maio

postado em 29/06/2011 17:02

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pela Secretaria de Trabalho (Setrab) nesta quarta-feira (29/6), aponta queda na taxa de desemprego do Distrito Federal. De acordo com o levantamento, houve uma redução de 13,6% em abril para 13% em maio. Esta é a menor taxa do período deste 1992.

De um mês para o outro, o número de desempregados diminuiu em 8 mil. Nos últimos 12 meses, a taxa caiu de 14,3% para 13%. A pesquisa foi realizada em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Para a Setrab, o decréscimo da taxa de desemprego é consequência da criação de 12 mil postos de trabalho no DF. Apenas em 2011, a capital federal criou 37 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Ainda segundo a pesquisa, o nível ocupacional na capital federal aumentou em 1%. Os principais setores responsáveis pelo aumento deste nível foram construção civil (3,1%), comércio (2,5%) e serviços (1,3%).

Diferença salarial

A pesquisa também aponta a queda da desigualdade salarial entre os moradores do DF. O rendimento médio real da população mais pobre aumentou em 33,8%. No entanto, a coordenadora da pesquisa do Dieese, Adalgiza Lara Amaral, acredita que o número não deve ser considerado relativamente alto. ;A desigualdade dos rendimentos vem apresentando redução nos seis últimos meses. Mas, não é uma taxa alta porque abrange apenas uma pequena parcela da população;, explica Adalgiza.

A coordenadora da pesquisa conta que o comércio e a construção civil são os responsáveis pela diminuição da taxa de desemprego e aumento do nível de ocupação no DF em 1,2%. ;Tivemos cinco mil ocupações no comércio e duas mil na construção civil neste último mês;, diz. Ela ressalta que esta é uma reação natural da construção civil que, a partir do quarto mês do ano, retoma aos serviços.

A expectativa de Adalgiza é que a taxa de desemprego no DF fique relativamente estabilizada ou continue caindo nos próximos meses. ;Isso depende da População Economicamente Ativa (PEA). ;Se o crescimento da PEA continuar sendo tímido, a taxa tende a seguir diminuindo;, conta a coordenadora.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação