postado em 08/07/2011 08:00
A inadimplência no comércio do Distrito Federal em junho ficou em 5,2%, segundo levantamento do banco de dados da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) local. O percentual é uma média que leva em conta os 141.187 consumidores incluídos e os 134.317 excluídos do cadastro do SPC no período. A taxa ficou estável frente a junho de 2010, quando o índice foi de 5,1%. Mas subiu em comparação a maio, quando ficou em 4,9%.Para o presidente da CDL-DF, Geraldo Araújo, mesmo com o crescimento de maio para junho, o cenário é positivo para o comércio, já que ao longo do primeiro semestre deste ano o patamar de inadimplência tem se mantido estável, com pequenas variações.
Geraldo acrescenta que a CDL registrou um aumento médio de 20% na procura de consumidores no balcão do SPC para retirar o nome da lista nos últimos 40 dias. ;Eles buscam informações sobre suas dívidas para tentar renegociar ou pagar seus débitos. Os lojistas estão abertos à negociação porque têm interesse que limpem o nome e voltem a comprar;, afirma.
Em junho, a pesquisa do SPC sobre sexo e faixa etária dos consumidores no Distrito Federal apontou que 52,06% dos incluídos no SPC são mulheres e 47,22%, homens. Em relação à faixa etária, o maior número de incluídos tem entre 30 e 39 anos (29,32%), seguidos daqueles que têm de 40 a 49 anos (27,73%). Em terceiro lugar, vêm consumidores com idades de 25 a 29 anos (15,02%), e, em seguida, de 50 a 64 anos (14,81%), 18 a 24 anos (13,44%) e maiores de 65 anos (4,12%).
A maior parte das dívidas que levaram o consumidor a ter o nome negativado no último mês ; 36,88% ; eram de R$ 250 a
R$ 500. Valores acima de R$ 500 ficaram em segundo lugar, responsáveis por 31,44% dos registros.
Para tirar o nome do SPC, o consumidor deve procurar o credor e renegociar ou pagar a dívida. Para saber se está incluído no banco de dados, é preciso procurar, munido de CPF, o balcão de atendimento da CDL, no Setor Comercial Sul, Quadra 6, Bloco A. A informação não é fornecida por telefone.