<--[if gte mso 9]>
De acordo com o processo, a professora de Educação Física, formada pela Universidade de Brasília (UnB), já havia frequentado outras academias. Segundo ela, a funcionária sugeriu que ela procurasse outro lugar porque serviços desse tipo não eram oferecidos. ;Ouvir isso de uma colega de área é muito chato. Eu sou formada e não posso ser beneficiada;, afirmou.
;Eu comprei uma esteira, já que não posso me matricular, e vou ter que ficar em um quarto sozinha?;, reclama Helaine. Para ela, o dinheiro não é o problema. "Meu objetivo ao abrir o processo é que o caso não se repita com outras pessoas também", disse.
Como professora de educação infantil, para crianças com deficiência, ela deseja que os alunos não presenciem esse tipo de situação. ;Ela [A funcionária] disse que nunca tinha visto isso. Que nunca viu quem não enxerga malhar. Eu expliquei que era professora da área e que só queria ajuda para identificar o local nos primeiros dias, até me adaptar, mas ela não se sensibilizou e me tratou de maneira muito grosseira;, contou.
Helaine acredita que a discussão terá um grande alcance. "Isso significa discriminação e despreparo. As pessoas acham que só a educação tem que dar conta da inclusão, mas a inclusão é social. Eu tenho que ficar em casa sem exercer atividades? É preciso viver e ter qualidade de vida", acredita.
Segundo a professora da UnB, que também é estudante de direito, as pessoas têm que denunciar esse tipo de atitude. "A cidadania não deveria ser autenticada pela justiça. Alguém acha que eu não posso e eu fico quieta e choro? Não, tem que denunciar.; Helaine agora espera resposta da denúncia que fez no Conselho Regional de Educação física do DF.