Cidades

Preços cobrados pelos serviços no Distrito Federal estão nas alturas

postado em 10/07/2011 05:00

Mesmo com o aumento nos preços em salões, Sandra não deixa o hábito
Em razão da procura em alta, os serviços estão entre os grandes vilões da inflação este ano. ;O mercado está aquecido, a massa de salários continua crescendo. Como os preços dos serviços são extremamente sensíveis aos movimentos da demanda, sobem às alturas;, destaca o economista André Braz, da FGV. Ele diz que o principal exemplo do fenômeno são os preços em salões de beleza que, nos últimos 12 meses, subiram nada menos do que 18,25%.

Para não pagar caro demais, as dica para as mulheres, principais usuárias dos salões, é pesquisar o máximo possível. ;Sempre que for possível testar um local que ofereça um serviço a um preço competitivo, a cliente deve fazê-lo. Não é porque tem folga financeira que o consumidor deve dispor-se a pagar qualquer valor cobrado. Ele deve fazer sua parte na contenção da inflação;, aconselha André Braz. Além de buscar preços mais baratos, outra opção é dispensar o salão de beleza quando for possível. ;De vez em quando, dá para fazer alguma coisa em casa;, sugere o economista.

A aposentada Sandra Maria Soares, 63 anos, não abre mão de ir a um salão pelo menos duas vezes por mês. Segundo ela, o hábito consome uma parte ;razoável; de seu orçamento, mas não cogita deixá-lo de lado. ;É uma necessidade. Autoestima elevada é uma coisa muito importante;, comenta.

Sandra considera os preços de Brasília salgados, mas pondera que no DF tudo custa um pouco acima da média. Para não gastar além das possibilidades, pesquisa e aproveita promoções. ;Mas jamais deixo de lado a qualidade do serviço;, frisa.




AGASALHO FEMININO

A roupa de frio para as mulheres saiu de uma alta de 0,78% em maio para uma elevação ainda maior em junho, de 1,52%. O motivo é a chegada do frio e o fato de as lojas de roupas estarem com coleções novas. As brasilienses estão adquirindo vestimentas de inverno que seguem modelos, cores e tendências de 2011.

PÃO FRANCÊS
Presença de praxe no café da manhã das famílias, o pãozinho teve alta de 1,30% em junho. Como o preço do trigo, principal matéria-prima do alimento, tem andado estável, André Braz, da FGV, acredita que ele pode estar refletindo algum reajuste antigo. ;Pode ser alguma oscilação do início do ano que só está impactando o produto no Brasil agora;, diz ele.

GASOLINA
Após sucessivas altas no início deste ano ; o derivado do petróleo chegou a custar R$ 3 em alguns postos do Distrito Federal ;, a gasolina recuou 1,17% em maio e mais 1% em junho. O combustível está devolvendo as altas excessivas. Entretanto, na última semana houve alta do preço do produto nas bombas de Brasília, de R$ 2,79 para R$ 2,85.

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