Cidades

GDF promete investir mais de R$ 100 milhões nos parques

postado em 16/07/2011 08:00
Projeto apresentado ontem deve transformar o parque da Asa Sul em um espaço de convivênciaMarcado pelas invasões de moradores de rua e pelo tráfico de drogas, o Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul amargou anos de abandono. Até janeiro de 2012, no entanto, o Governo do Distrito Federal pretende transformar a área de quase 220 mil m2 em um ambiente de convivência para os brasilienses. As obras, que tiveram início ontem, fazem parte do projeto Brasília ; Cidade Parque, lançado em junho deste ano, que planeja tirar do papel e revitalizar 68 parques e 22 unidades de conservação em todo o DF. Até o fim do mandato, em 2014, o governador Agnelo Queiroz (PT) promete entregar todas as unidades prontas. Pelo menos R$ 100 milhões serão investidos nos espaços. O recurso virá de compensações ambientais que, até então, estavam paradas nos cofres do governo.

;Qualquer tipo de empreendimento, ao provocar dano ambiental, precisa dar um retorno. Aí entram as compensações ambientais. O problema é que essa questão estava sendo deixada de lado;, disse Agnelo Queiroz, que ontem lançou a revitalização do Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul. O projeto Brasília ; Cidade Parque é fruto de parcerias público-privadas (PPPs) com instituições de ensino e entidades diversas. Somente este ano, serão recuperados 15 espaços.

As obras no parque da Asa Sul começaram pela pista de caminhada, que já foi delimitada. O espaço também foi cercado e o mato, roçado. Representantes da Agência de Fiscalização de Brasília (Agefis) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) visitaram o parque na semana passada e fizeram a retirada de invasões e de moradores de rua. As próximas obras, apesar de não terem data marcada no calendário, devem ser feitas no Parque Ecológico Ezequias Henringer, no Guará. Ele e o da Asa Sul fazem parte do total de 15 unidades prioritárias.

O presidente do Conselho de Segurança de Brasília, Saulo Santiago, conta que há seis meses, antes do cercamento do parque, as chamadas eram frequentes naquele ponto. ;Todas as semanas recebíamos queixas de assaltos, invasões e sujeira;, afirma. ;Com a instalação da infraestrutura, o parque sai do patamar de esconderijo de marginais e dependentes de drogas. É um verdadeiro avanço;, avalia.

Segundo o chefe da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), Watson Warmling, há cerca de 10 dias um traficante foi preso nas proximidades do local. Ele recebia, inclusive, produtos roubados quando foi capturado.

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