Enquanto a polícia ainda procura pistas para encontrar o homem que matou o taxista Sebastião Pereira Chaves, 63 anos, na noite de sábado (16/7), a família enterrou o corpo no Cemitério da Boa Esperança, no Plano Piloto, no início da tarde desta segunda-feira (18/7). Além dos familiares, inúmeros colegas de trabalho compareceram ao sepultamento.
O assassinato gerou protesto de mais de 200 taxistas (com carreata e buzinaço) do Aeroporto Internacional de Brasília ainda na manhã desta segunda. Sebastião trabalhava como motorista de táxi há cerca de 35 anos e deixou três filhos ; duas garotas de 13 e 15 anos e um rapaz de 29.
O táxi, um Polo de cor prata (JIG-1697), ainda não foi localizado pela polícia. Os investigadores da 10; Delegacia de Polícia (Lago Sul) acreditam que o criminoso escolheu a vítima, com idade mais avançada, ou teria informações privilegiadas. O taxista não tinha conta bancária e guardava alta quantia em dinheiro dentro do porta-malas do veículo.
De acordo com o delegado chefe-adjunto da 10; DP, Paulo César Barongeno, as imagens das câmeras de segurança da Infraero não auxiliaram na identificação do criminoso, que teria chegado à área de embarque dos taxistas pelo canteiro central do aeroporto. Para o primeiro secretário do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Sérgio Aureliano, falta policiamento nos pontos dos taxistas. Ele alega que após as 22h não há polícia no aeroporto.
Entenda o caso
[SAIBAMAIS]Sebastião foi morto com um único tiro no pescoço durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (16/7), por volta das 22h. Segundo Barongeno, o assaltante entrou no táxi como se fosse um cliente. Quando chegaram à QL 2 do Lago Sul, o motorista, Sebastião Pereira Chagas, teria reagido ao assalto e morrido após ser atingido por um disparo.