postado em 21/07/2011 14:52
Por volta das 14h30 foi reiniciada a sessão de Tribunal Regional Federal (TRF-1), para a análise das denúncias apresentadas contra a promotora Deborah Guerner e o ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra. O casal Guerner não retornou por recomendações médicas. Bandarra é o único que permanece no tribunal.
Deborah Guerner desmaiou por volta das 11h20, enquanto seus advogados faziam a sustentação oral na corte especial do Tribunal Regional Federal da 1; Região, e teve de ser atendida por brigadistas. Ela acompanhava o marido, que havia passado mal por conta de pressão alta. Os dois foram ao posto médico, onde ficaram até o final da sessão. Jorge Guerner saiu dirigindo o carro do casal e Deborah saiu de cadeira de rodas. Por estar desacordada, precisou da ajuda de um brigadista para entrar no carro. Segundo a promotora, Jorge sofreu acidente vascular cerebral (AVC) há quinze dias.
Os juízes do Tribunal Regional Federal (TRF-1) decidem hoje se a promotora e o ex-procurador vão responder criminalmente por envolvimento no esquema de corrupção que ficou conhecido como Mensalão do DEM. Eles são acusados de formação de quadrilha, extorsão e quebra de sigilo funcional. Também foram denunciados Jorge Guerner, o empresário Marcelo Carvalho, a servidora Cláudia Marques e o ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa.
Relembre o caso
Na terça-feira, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu manter as penas de suspensão e demissão dos promotores Deborah Guerner e Leonardo Bandarra. Eles foram incriminados por corrupção, formação de quadrilha e extorsão do ex-governador José Roberto Arruda. Os advogados de defesa vão recorrer novamente ao Conselho e, caso seja necessário, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Estado de saúde
Segundo boletim médico, Deborah Guerner chegou ao posto médico do TRF por volta das 11h, carregada por um brigadista, muito agitada e dizendo que o marido morreria, devido ao histórico de um acidente vascular cerebral recente. A promotora estava lúcida e clinicamente estável. Por volta das 12h40, Deborah foi liberada e, mesmo aparentemente bem, solicitou uma cadeira de rodas.