O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou, nesta quinta-feira (4/8), um investimento de R$ 55,5 milhões no setor de Cultura. O valor será distribuído em duas áreas: serão R$ 35 milhões destinados à atividade do setor em forma de fomento e circulação cultural e outros R$ 20,5 milhões para a preservação do patrimônio. A verba destinada ao patrimônio é a maior nos últimos 12 anos. O objetivo é formar uma estrutura capaz de receber a demanda de produção cultural da cidade.
O Fundo de Apoio à Cultura (FAC) terá cerca de R$ 10 milhões a mais em comparação com o ano passado. A quantia será voltada para pesquisa e qualificação referente à gestão cultural. A parte empregada na preservação e valorização do patrimônio histórico, artístico e cultural irá significar a reforma de edifícios da época da construção de Brasília, como o Catetinho. Assim como o Cine Brasília, lugar reivindicado pelo público que curte cinema e fará parte das obras de restauração e acessibilidade previstas para iniciar em 2012.
De acordo com a previsão orçamentária, o cinema contará com R$ 2,5 milhões. A elaboração dos projetos executivos das obras irá contar com R$ 2 milhões. As licitações e assinaturas dos contratos deverão ser feitas até dezembro deste ano.
A Secretaria de Cultura também planeja mobilizar recursos exclusivos para a reforma do Teatro Nacional, na sala Martins Penna e depois a Villa Lobos. Outros R$ 500 mil estão garantidos para confecção do projeto da Escola Técnica de Artes Visuais e do Centro de Restauro no Museu de Arte de Brasília (MAB).
Fundo de Apoio Cultural
O Edital FAC, 2011 lançado pela Secretaria Cultural do Distrito Federal, vai apoiar 550 projetos. Uma novidade é o incentivo à circulação da produção cultural, o que possibilitará o acesso aos bens e serviços culturais em toda a região e incluí passagens e diárias. São 169 projetos de difusão e circulação e serão investidos cerca de R$ 12 milhões. Outra mudança no edital é a Categoria Iniciante, que incentivará novos talentos. Existe também uma pontuação por cidades para estimular a descentralização de projetos.
De acordo com a assessoria do GDF, os projetos do FAC serão acompanhados e apresentados via web. Isso foi possível por uma parceria com o Ministério da Cultura, que disponibilizou o sistema de projetos, o Salic Web.