Cidades

Homens que mantiveram quatro mulheres reféns na 711 sul confessam o crime

postado em 09/08/2011 21:47

Os assaltantes que invadiram uma casa na 711 sul e mantiveram quatro mulheres como reféns confessaram o crime ao serem interrogados na segunda-feira (8/8). Durante a audiência do processo contra Adelino de Souza Porto, 54 anos, e Bruno Leonardo Vieira da Cruz, 28, compareceram cinco testemunhas. Foram ouvidas duas vítimas e um policial, o único a depor na presença dos acusados. As vítimas alegaram constrangimento. Os dois são acusados por roubo triplamente circunstanciado. Ainda não há sentença porque o processo ainda não foi julgado.

O sequestro, que aconteceu no dia 14 de junho deste ano, durou cerca de oito horas, com negociações da polícia. Bruno contou que ele e Adelino saíram de Samambaia com a intenção de assaltar e entraram na casa pela facilidade que se apresentou na hora em que uma das vítimas chegou ao local. As vítimas fizeram o reconhecimento através de espelho unidirecional.

Consta na acusação oferecida pelo Ministério Público que os dois assaltantes teriam abordado as vítimas e dito para que entregassem os aparelhos celulares e mostrassem onde estava o dinheiro, cerca de R$ 310. No relato dos acusados, eles afirmaram ter separado os itens de valor já recolhidos para levarem.

Adelino confirmou que cumpriu 28 anos de prisão e fugiu durante a última licença de liberdade condicional (saídão). Ele havia sido condenado a cumprir uma pena de 34 anos por latrocínio, tentativa de assalto seguido de homicídio. De acordo com o depoimento de Adelino, ele estava foragido há mais de um ano e sobrevivia fazendo ;bicos;. E Bruno disse que teria cumprido quatro anos da pena de 14 anos e três meses por dois assaltos e porte de arma. Ele estava em liberdade condicional por dois meses quando ocorreu o assalto na 711 sul.

[SAIBAMAIS]Drama
O sequestro teve início por volta das 9h30 do dia 14 de junho, em uma casa do conjunto K da 711 Sul. Dois homens abordaram a freira, amiga da família, na porta da residência. A religiosa tocou a campainha e quando a dona da casa abriu a porta, os dois anunciaram o assalto. Dois pedreiros, que estavam fazendo uma reforma no telhado da casa, viram os homens entrarem na casa e chamaram a polícia.

Em determinado momento, a polícia chegou ao local, oportunidade em que iniciou a longa negociação para a libertação das vítimas, sendo que a privação da liberdade das mesmas perdurou por oito horas, todo o tempo com ameaças mediante o uso de arma de fogo.

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