A Polícia Civil divulgou, nesta sexta-feira (12/8), o balanço final da Operação Compact Disk, Cidade Livre de Pirataria. Foram seis meses de investigação. A ação, realizada pela Polícia Civil em parceria com a Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), durou dois dias e ocorreu na Feira de Importados de Taguatinga. De acordo com o balanço final, apresentado pelo delegado-chefe João Carlos Lóssio, da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), o prejuízo final para o mercado da pirataria alcançou R$ 5.5 milhões.
Entre as 400 bancas vistoriadas, 149 foram fechadas. As apreensões da soma dos dois dias chegam à cerca de 780 mil CDs e DVDs, 1.190 brinquedos, 481 artigos eletrônicos e acessórios femininos, mais de 42 mil mídias virgens, além de 10 torres de gravação de DVD. Os agentes levaram 29 pessoas à delegacia e fizezram 17 notificações.
;As pessoas têm uma visão distorcida do que é pirataria. É um grupo organizado que ganha muito dinheiro em cima de empresários que funcionam legalmente;, explicou o titular. Ainda segundo o delegado, os agentes apreenderam uma pistola calibre .380 com dois carregadores e 54 munições em posse de um dos feirantes. ;Ele tinha uma arma dentro da feira. A pirataria patrocina o tráfico de droga e de arma ilegal;, alertou.
[SAIBAMAIS]Operação
O material apreendido foi levado para o depósito da Secretaria da Fazenda para ser contabilizado. Em seguida será entregue ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil que destruirá os produtos.
A ação foi coordenada pela Secretaria da Ordem Pública e Social (SEOPS), Polícia Civil (PCDF) e Secretaria da Fazenda (SEFAZ), e desenvolvida pelo Comitê de Combate a Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual. A operação contou com mais de 300 agentes.