Os agentes prisionais de Goiás marcaram uma assembleia geral para votar o indicativo de greve da categoria para a próxima quinta-feira (1;/9). A reivindicação principal é que o estado deixe os cargos de gerência do sistema prisional com os funcionários de carreira da administração carcerária goiana.
Segundo o diretor da Associação de Servidores Prisionais do estado de Goiás (ASPEGO), Fabrício Bonfim, um documento contendo as reivindicações foram entregues à Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (SEGPLAN-GO) nesta terça-feira (30/8), quando a possibilidade de paralisação geral começou a ser pensada. "Como servidores públicos, nós esperamos não prejudicar a sociedade, só queremos que a lei seja cumprida. A decisão da greve, na verdade, está nas mãos do governo", informa Bonfim.
Na assembleia de quinta-feira, os agentes prisionais decidirão pela paralisação geral ou setorizada em todo o estado de Goiás. Para Gilberto Minasi, secretário do Conselho Estadual de Políticas Salariais e Relações Sindicais da SEGPLAN-GO, a questão precisa ser tratada com calma. "Acho importante fazer assembleias, mas o documento apresentado precisa ser analisado para a secretaria dar um retorno", informa. Gilberto Minasi afirma que o documento já foi encaminhado para a análise da SEGPLAN-GO e a resposta pode sair antes do novo encontro.
Entorno do DF
Os policiais civis do Entorno entraram em greve na última segunda-feira (29/8) pedindo a reposição salarial dos últimos sete anos sem reajuste, a realização de concursos públicos para o preenchimento das vagas ociosas e o reajuste das gratificações. Se a greve dos agentes prisionais for aprovada, o Entorno também será atingido, mas, para o diretor da ASPEGO, todas as medidas serão tomadas para que os prejuízos sejam menores. "Nós entendemos que a região do Entorno ficará mais fragilizada, mas a causa é justa", comenta Fabrício Bonfim.