Cidades

Julgamento não poderia ser feito pela Câmara, alega advogado de Jaqueline

postado em 30/08/2011 16:33
Pouco antes de ser iniciada a sessão que definirá o futuro político de Jaqueline Roriz (PMN-DF), o advogado José Eduardo Alckmin disse, em coletiva no Salão Verde, estar "esperançoso que a decisão seja favorável a ela". Em suas alegações, a defesa ressaltou que o fato em questão é anterior ao mandato dela e, por isso, não poderia ser julgado pela Câmara. Alckmin não soube informar a que horas Jaqueline chegará ao plenário.

O julgamento ocorre seis meses após a divulgação do vídeo em que Jaqueline Roriz (PMN) aparece recebendo dinheiro do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa. A conduta de Jaqueline será avaliada pelos colegas de plenário, que podem acatar sugestão do Conselho de Ética da Casa pela cassação ou poupá-la da punição prevista quando há quebra de decoro.

A expectativa no grupo rorizista e entre os próprios colegas é de que a deputada seja absolvida. Na balança que deve pender favoralvemente a ela, o maior peso vem do voto secreto combinado com a falta de disposição dos congressistas em abrir precedente para a condenação de parlamentar por atos cometidos antes do mandato.

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