Cidades

Quadrilha é presa em flagrante por aplicar golpe bancário em idosos

postado em 02/09/2011 17:43

Uma quadrilha que oferecia prestar auxílio em terminais bancários e trocava os cartões das vítimas por falsificações foi presa em flagrante por agentes da Polícia Civil em torno das 11h desta sexta-feira (2/9). A prisão ocorreu no Terraço Shopping, após os bandidos terem furtado o cartão bancário de um senhor de 70 anos.

De acordo com a delegada-chefe, Ivone Rosseto, da Delegacia de Falsificações e Defraudações (DEF), os policiais encontraram máquinas e cartões magnéticos escondidos no painel do carro dos autores do crime.

"Dezenas de cartões estavam dentro do air-bag e vai levar tempo para ter uma ideia do prejuízo. As máquinas deviam ser usadas para fazer as transferências entre as contas", esclareceu. Segundo a titular, eles teriam confessado aplicar golpes em várias cidades do Brasil.

O grupo era composto por três homens paraibanos: Alexandre de Lima, de 32 anos; Carlos Antônio da Silva, de 39; e Joseilton Ferreira Nascimento, de 29. O trio será autuado por crime de estelionato e corrupção. No momento da prisão, eles tentaram subornar os agentes com R$ 10 mil.

Distração
Os golpes costumavam ser praticados contra idosos. Eles se aproximavam das vítimas com a intenção de visualizar a senha e, depois, distraíam a vítima de modo a furtar o cartão e entregar uma falsificação no lugar dele.

A delegada Ivone Rosseto disse ainda que, há 15 dias, eles vieram à capital federal e deixaram o carro estacionado no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Nesse intervalo, eles ainda teriam ido a São Paulo e voltado ontem a Brasília.

;Não é a primeira vez que eles atuam na capital. A DEF sabe os locais prediletos desses criminosos, que permanecem monitorados para que se perceba alguma movimentação. Isso facilitou o flagrante;, explicou.

Conforme a delegada-chefe, hoje, depois de sete minutos em posse do cartão magnético da vítima, os suspeitos já haviam feito uma compra on-line no valor de R$ 10 mil. ;O dinheiro foi para a conta de uma empresa de material de construções em São Paulo. Ainda estamos investigando se ela existe ou não;, informou.

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