Cidades

Governo remove moradias erguidas de forma irregular em áreas públicas do DF

postado em 13/09/2011 09:12
Residências construídas de forma irregular em áeras públicas no Plano Piloto e no Guará foram removidas na última segunda-feira (12/9). As 19 moradias colocadas à baixo eram feitas de madeira e lona. Além disso, estavam habitadas por catadores de materiais recicláveis e moradores de rua. A Operação pela Ordem, comandada pela Secretaria da Ordem Pública e Social do Distrito Federal (Seops) em parceria com a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), aconteceu entre 9h e 14h do último dia 12.

O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo derrubou duas edificações irregulares no Setor de Postos e Motéis, localizado no Guará. Posteriormente, removeu 14 moradias próximas à Colina da Universidade de Brasília (UnB). Na quadra 813 Sul, situada no Setor de Embaixadas, duas residências foram colocadas à baixo. Outro barraco de madeira e lona foi retirado na via L3 Norte.

No total, foram utilizados oito caminhões para recolher todo o entulho. Além disso, segundo a Seops, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seapa) apreendeu um cavalo abandonado durante a operação.

Cerca de 60 agentes da Seops, Agefis, Seapa, do Sistema de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) participaram da operação.

A Seops explica que os moradores encontrados nestes tipos de moradias, erguidas de forma irregular, são retirados das residências, mas não são levados a uma delegacia ou respondem por algum crime. Agentes do governo estabelecem a negociação para que a operação aconteça de forma pacífica, informa a assessoria de imprensa da secretaria. Estes cidadãos recebem uma notificação para deixar o local em até 30 dias.

Ainda de acordo com a pasta, é considerado crime quando uma pessoa é flagrada vendendo terras públicas. Neste caso, o cidadão responde na Justiça por parcelamento ilegal do solo (grilagem de terras).

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