postado em 26/09/2011 10:10
Com a chegada do período de chuvas, as moradias erguidas em barrancos, encostas de morros e construídas sobre a terra correm riscos de desabar. Um estudo feito pela Defesa Civil do Distrito Federal aponta que há, em todo o DF, 25 áreas de risco, em dez regiões administrativas. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (26/9), mostra pontos críticos em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Sobradinho I e II, Varjão, Vicente Pires e o setor habitacional Arniqueiras (de responsabilidade da Administração de Águas Claras). No DF, a estimativa de pessoas que vivem nessas áreas chega a 1.740 moradores.
O subsecretário de Operações da Defesa Civil do DF, Coronel Sérgio, informou que as ações do órgão, com a chegada do período de chuvas, serão divididas em quatro etapas: prevenção, preparação, resposta e construção. "No DF, estamos em fase de prevenção. Reuniões são feitas com as administrações regionais para fazer levantamentos das áreas de risco, quais ações podem ser tomadas e quais destinos podem ser dados às famílias", disse o subsecretário. A Defesa Civil afirma que há também as ações de preparação em regiões do DF, onde os moradores são orientados sobre como agir durante os desastres. "Estamos nos preparando para fazer a remoção das famílias e solucionar os problemas após erosões, desmoronamentos e outros casos", explicou.
De acordo com o órgão, há conversas com as administrações regionais para preparar o "maquinário pesado" (tratores e caminhões) para remover as casas construídas em áreas de risco. "Temos conversado com as lideranças locais. A intenção é emitir alertas às regiões com maior vulnerabilidade", afirma o subsecretário da Defesa Civil.
Saída imediata
Os moradores que são removidos das casas erguidas em áreas de risco são orientados a procurar familiares que morem em locais seguros. As pessoas que não possuírem parentes na região, são encaminhadas a abrigos, ginásios de esporte e escolas. De acordo com a Defesa Civil, famílias que abrigam pessoas desalojadas recebem cestas básicas do Governo do Distrito Federal (GDF).