Os policiais civis do Distrito Federal irão se reunir em assembleia às 15h desta quinta-feira (6/10) para decidir se a categoria entra ou não em greve. Eles reivindicam o cumprimento do acordo realizado entre a Polícia Civil e a Secretaria de Administração Pública em abril deste ano, após uma greve que durou 14 dias.
O acordo inclui aumento do efetivo, plano de saúde, reposição da inflação, edição e publicação do decreto de progressão que prevê crescimento natural da folha de pagamento e deve atingir mais de 700 homens. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) do DF, Ciro de Freitas, afirma que a paralisação é a única alternativa. "Não se trata mais de negociação, o acordo já foi feito, só precisa ser cumprido", explicou.
De acordo com a Secretaria de Administração Pública, os acordos firmados durante a gestão do antigo secretário, Denilson Bento da Costa (a pasta está sob a direção de Wilmar Lacerda há cerca de um mês), estão sendo renegociados para obedecer às novas regras divulgadas pelo GDF na última sexta-feira (30/9) para controle de despesas.
Segundo a assessoria do órgão, o acordo foi firmado em abril, quando ainda havia orçamento. As normas de controle de gastos do GDF devem inviabilizar novas contratações e aumentos salariais mas, ainda de acordo com a assessoria, o diálogo com os policiais civis está aberto.