postado em 05/10/2011 22:18
Depois de dois meses de vistoria nos locais de maior concentração de lançamento de águas pluviais, os técnicos da Superintendência de Fiscalização de Serviços (SFS) da Adasa decidiram, nesta quarta-feira (5/10), que, em regime de urgência, serão feitos serviços de manutenção e varrição onde há ocorrência de lixo em excesso.De acordo com técnicos, os reparos devem ser feitos para evitar ocorrência de mais alagamentos e poluição dos corpos hídricos, à exemplo do que tem oocorrido no Lago Paranoá. Com o início das chuvas, a situação torna-se mais preocupante, segundo a coordenação da Adasa.
Os fiscais da Adasa cobram providências imediatas dos responsáveis (privados e públicos) pelas áreas. Entre os itens a serem checados estão resíduos sólidos, vegetação e galerias em péssimas condições. Outro problema constatado durante a vistoria foram vários pontos de esgoto clandestino. Para solucionar os problemas, foram feitas notificações de suspensão imediata aos responsáveis, com ameaça de aplicação de penalidades.
Chuva
Os fiscais da Adasa alertam a população do Distrito Federal sobre os lixos jogados nas calçadas. São cerca de 6 toneladas produzidas diariamente, e os detritos depositados sem acondicionamento podem obstruir as galerias que podem causar alagamentos. Além disso, as chuvas colaboram para transportar os resíduos a lagos e rios da região.
Por conta dos sedimentos levados para os corpos hídricos, as empresas de construção devem estar atentas à proteção de movimento de terra causado pelas grandes obras. Essas ações são causa de assoreamento e poluição das águas no Lago Paranoá.