Cidades

Metroviários fazem manifestação e pedem reunião com Agnelo Queiroz

postado em 06/10/2011 19:35

Os metroviários do Distrito Federal realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (6/10) em frente ao Palácio do Buriti. Após o protesto, os servidores se reuniram com o secretário de Adminsitração Pública, Wilmar Lacerda, para tentar agendar uma audiência com Agnelo Queiroz. A categoria quer discutir com o governador as reivindicações sobre melhorias nas condições de trabalho. Ficou definida uma data para reunir a secretaria com a diretoria do Metrô-DF, no dia 13 deste mês.

De acordo com o secretário-geral da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Luciano Costa, o Metrô-DF falha em condições básicas de trabalho para os servidores. "Nosso corpo de segurança operacional está trabalhando com coletes à prova de balas vencidos. Se eles não conseguem garantir a própria segurança, como vão proteger os passageiros?", questiona.

As reclamações também abrangem um plano de carreira e salário que o Metrô-DF pretende implantar, do qual os funcionários discordam. Segundo Costa, os metroviários temem a terceirização. Ele cita o exemplo das bilheterias do Metrô-DF. "Nós tivemos que entrar com uma ação no Ministério Público para assegurar que o trabalho nas bilheterias eram de direito dos agentes de estação e não de terceirizados. Apesar ganharmos o processo, até hoje os funcionários não foram relocados", afirmou.

Negociação
A assessoria da Secretaria de Administração Pública informou que uma reunião com a diretoria do metrô foi marcada para o dia 13. O resultado desta reunião irá definir uma nova data para uma audiência de negociação entre o órgão e os metroviários, no dia 21.

Metrô-DF não confirmou a reunião do dia 13. De acordo com assessoria de imprensa, os metroviários não repassaram qualquer tipo de documento com as reivindicações da categoria. Em relação às questões que envolvem a segurança dos servidores, a assessoria informou que os cerca de 90 coletes vencidos já foram trocados e que, em dias de muito movimento, o órgão conta com apoio da Polícia Militar.

Ainda segundo a assessoria, os coletes balísticos foram requeridos em abril e devem chegar até o fim do mês de novembro. A demora no processo foi atribuída à burocracia da liberação dos coletes pelo Ministério do Exército.

Possibilidade de Greve
O secretário-geral acredita que os servidores devem aguardar até a reunião do dia 21 antes de novas manifestações. Ele não descarta, contudo, a possibilidade de greve. "A decisão é do sindicato. Vamos realizar uma assembleia no domingo (9/10), quando iremos discutir isso", diz.

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