Cidades

Justiça nega habeas corpus e professor que matou estudante continua preso

postado em 13/10/2011 16:56

O professor de direito Rendrik Vieira Rodrigues, 35 anos, vai continuar preso no Complexo da Papuda. O pedido de habeas corpus, analisado nesta quinta-feira (13/10) pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi negado por unanimidade pelos quatro desembargadores. Rendrik, que confessou ter assassinado a tiros a estudante do UniCeub Suênia Sousa Farias, 24, no dia 30 de setembro, está preso preventivamente.

Rendrik teve o habeas corpus negado na terça-feira (4/10). No dia anterior, segunda-feira (2/10), teve o pedido de relaxamento e revogação de prisão negado pelo juiz Sandoval Gomes de Oliveira. O professor está preso em uma sala especial do Estado-Maior da Polícia Militar do DF. Ele foi transferido na última terça-feira (11/10) após decisão do desembargador George Lopes Leite. O local é mais amplo não possui grades.

Na segunda-feira (10/10), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acatou a denúncia do Ministério Público contra o professor. A partir da data da entrega da intimação, Rendrik tem 10 dias para apresentar a defesa. Para o juiz que tomou a decisão, Sandoval Gomes de Oliveira, "há materialidade e indícios do crime".

[SAIBAMAIS]Crime
Suênia foi morta com dois tiros na cabeça e um no tórax disparados pelo professor de direito pouco depois de sair da faculdade, por volta das 13h30 da sexya-feira (30/9). Segundo depoimento de familiares, a moça se envolveu com Rendrik por um período de dois meses em que esteve separada do marido. Há três meses ela reatou o casamento e passou a receber ameaças do professor, que não aceitou o fim do relacionamento.

Rendrik esperou a universitária sair da faculdade, na Asa Norte, entrou no carro da moça e seguiu com ela em direção à Estrutural. Segundo o delegado Alexandre Nogueira, chefe da 27; Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, os disparos podem ter ocorrido com o carro em movimento. Após rodar por horas com o corpo dentro do carro da vítima, o professor foi para a 27;DP e se entregou.

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