Cidades

Tribunal do Júri marca audiência de Adriana Vilella para 4 de novembro

postado em 13/10/2011 20:30
O juiz Sandoval Gomes de Oliveira, do Tribunal do Júri de Brasília, determinou, nesta quinta-feira (13/10), a data em que irá ocorrer a audiência de instrução do caso de Adriana Villela. A primeira parte do processo acontecerá no dia 4 de novembro às 9h, quando serão ouvidas testemunhas e peritos e será realizado também o interrogatório da ré com o intuito de preparar o processo que será submetido ao Tribunal do Júri. A partir das informações coletadas, o juiz pronunciará sentença que indicará se o caso vai a júri popular ou não.

Adriana responde em liberdade ao processo suspeita de participação na morte dos pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, 73, da mulher dele, Maria do Carmo Villela, 69, e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58. O crime ocorreu em 28 de agosto de 2009.

Os desdobramentos do assassinato continuam em aberto. Foram recolhidas diversas evidências, entre elas impressões digitais, vestígios de sangue e até mesmo uma faca que teria sido usada para matar os três ; no total, eles levaram 73 facadas.

[SAIBAMAIS]Motivo
A filha dos Villela teria interesse no patrimônio milionário dos pais, destacou em sua decisão o juiz Fábio Francisco Esteves, do Tribunal do Júri de Brasília. Duas cartas de Adriana para a mãe, apreendidas no escritório dos Villela em 27 de outubro passado, revelariam um conflito com o casal, por questões financeiras. De acordo com testemunhas, a herdeira vinha se desentendendo principalmente com a mãe, ;administradora das finanças do casal;.

Dinheiro
De acordo com o juiz que decretou a prisão temporária de Adriana Villela, o suposto envolvimento no crime se baseia em ;provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro entre ela e os pais; e em provas materiais. Uma delas seria justamente o fato de terem sido encontradas ;impressões digitais no apartamento das vítimas, local que (Adriana) pouco frequentava;. Além disso, a Justiça aponta sua ;extrema mobilização (da acusada) no dia do crime, a fim de criar um álibi;.

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