O correiobraziliense.com.br vai realizar um chat nesta quarta-feira (19/10) sobre a polêmica do uso de armas não letais por agentes do Departamento de Trânsito (Detran-DF). O encontro será às 15h30 com o chefe de gabinete do Detran, Edson Wagner de Souza Barroso. A arma de choque, o taser, começaria a ser utilizada no final deste mês, entretanto, na quinta-feira (13/10) o GDF suspendeu o uso até que uma análise mais ampla sejá feita pela Secretaria de Segurança Pública.
Os equipamentos, que são capazes de imobilizar uma pessoa em poucos segundos por meio do choque elétrico, provocaram grande discussão ao longo da semana. O chefe da Comunicação Social da PRF, inspetor Daniel Bonfim, explica que todos os agentes da corporação passaram por um rigoroso treinamento antes de manusearem os equipamentos. Para conhecer os efeitos que as ondas eletromagnéticas provocam em uma pessoa, os policiais, voluntariamente, aceitaram receber o choque. ;Quase todos os agentes se submeteram ao teste. Eles puderam perceber que, apesar de ser uma arma de menor potencial ofensivo, não deve ser usada indiscriminadamente;, afirmou Bonfim.
[SAIBAMAIS]Ele ressalta que os instrutores orientam sobre os procedimentos que devem ser adotados na hora de tirar o taser do coldre. ;O servidor, diante de uma situação em que se faça necessário o emprego do taser, deve evitar mirar no rosto ou na região pubiana, até porque os dardos disparados vão perfurar a pele da pessoa atingida e pode provocar queimaduras de até segundo grau. A recomendação é mirar no peito ou nas pernas.;
O processo de compra dos 220 equipamentos teve início no governo-tampão de Rogério Rosso (PMDB) e custou US$ 176 mil (R$ 334 mil). O Detran justifica a aquisição das pistolas elétricas como mais uma forma de inibir condutores agressivos. Levantamento da autarquia aponta que, a cada três dias, dois agentes são atacados verbal ou fisicamente nas ruas.
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Com informações de Saulo Araújo