Cidades

Morto a tiros, homem foi encontrado em um carro em estacionamento do Guará

Antonio Temóteo
postado em 26/10/2011 07:32

Pelo menos duas pessoas foram assassinadas na madrugada de ontem no Distrito Federal. Em um dos casos, Marlon Fabris de Siqueira, 27 anos, foi encontrado morto, às 4h40, no estacionamento de um supermercado na QE 13 do Guará, dentro do próprio carro. Siqueira levou quatro tiros: um na cabeça e três no tórax. Segundo o delegado de plantão da 4; Delegacia de Polícia (Guará), Ricardo Viana, a vítima era usuária de drogas. Existe a suspeita de que o assassinato foi um acerto de contas ou uma execução. Também foram encontrados dentro do veículo restos de maconha e crack.

Viana explicou que as câmeras de segurança do supermercado registraram imagens do local na hora do ocorrido e foi possível identificar dois suspeitos, que, até o fechamento desta edição, estavam foragidos. ;Em depoimento, dois funcionários do estabelecimento também disseram que ouviram quatro disparos;, completou.

Um morador da QE 13 do Guará, que preferiu não se identificar, com medo de represálias, contou à reportagem que ouviu os quatro tiros e correu para a rua a fim de ver o que havia ocorrido. Segundo ele, a polícia foi acionada por uma vizinha, mas demorou um pouco a chegar até o local do crime. O morador também reclamou que a região é um ponto de tráfico de drogas, principalmente à noite. ;A bagunça aqui é grande. O comércio de drogas é comum e o barulho, muito grande. Carros com som alto perturbam o sono da vizinhança e ninguém consegue dormir à noite;, completou.

Desentendimento
Também na madrugada de ontem, um morador de rua foi morto a facadas na Quadra 6 do Setor Comercial Sul (SCS), atrás do posto da Polícia Militar. Segundo a 5; Delegacia de Polícia (área central do Plano Piloto), Jardel Rosa de Freitas Guimarães, 27 anos, seria usuário de crack. A motivação para o crime seria um desentendimento por dívida de drogas. Agentes da unidade estão investigando o caso, mas, até o fechamento desta edição, ainda não havia nenhum suspeito.

Em paralisação de 72 horas a fim de pressionar o governo, policiais civis só fizeram a perícia no local do assassinato por se tratar de crime hediondo

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