A partir de hoje, a Polícia Civil só fará o registro de flagrantes e crimes hediondos, como estupros, homicídio e latrocínio. Nas delegacias, somente emergências serão atendidas. Segundo o vice-presidente do Sinpol-DF, Luciano Marinho, as investigações também estão paralisadas e só devem ser retomadas após o fim da greve, que deve durar ao menos até a próxima quinta (3), quando está marcada a próxima assembleia.
Para quem precisar de atendimentos relacionados a acidentes de carro sem vítimas, extravio de documentos, furtos simples e alguns outros casos mais simples, o registro pode ser feito pela .
Com o anúncio da greve desde a tarde de ontem, a movimentação nas DPs está baixa neste primeiro dia de paralisação, pois "a população está devidamente informada que os serviços estão parados", segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).
Assembleia
Os policiais civis do Distrito Federal decidiram entrar em greve após assembleia na quinta-feira (27/10), realizada em frente ao Palácio do Buriti, sede do poder Executivo do DF. A categoria anunciou que o movimento será feito por tempo indeterminado. Na próxima quinta-feira (03/11), haverá outra assembleia e, em seguida, eles seguirão em carreata para o Palácio do Planalto.
A categoria já havia paralisado os serviços durante três dias esta semana, de segunda-feira (24/10), às 8h, a quinta-feira (27/10), também às 8h.
A Secretaria de Administração Pública do DF informou na quinta-feira (27/10) que o Governo do Distrito Federal apresentou uma proposta aos policiais civis na semana passada, que não foi aceita. Segundo Marinho, a proposta apresentada atende apenas parte dos agentes. "Vários termos propostos abrangem apenas partes isoladas da categoria. Só aceitaremos um acordo que atenda todos os policiais civis", explica. A proposta foi retirada pelo GDF.