Cidades

Em greve, policiais civis fazem assembleia para decidir rumos do movimento

postado em 03/11/2011 09:21
Os policiais civis que atuam no Distrito Federal, em greve desde a semana passada, fazem nesta quinta-feira (3/11) uma assembleia em frente ao Palácio do Buriti, sede do poder Executivo do DF. A categoria vai se reunir a partir das 15h para decidir os rumos da paralisação. Durante o período de greve, as atividades nas 38 delegacias distribuídas em todo o DF ficam prejudicadas. Nas unidades, somente os flagrantes, atendimentos de emergência e crimes graves ; como homicídios e estupros ;, são registrados e investigados.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Luciano Marinho, serviços relacionados a acidentes de carro sem vítimas, extravio de documentos, desaparecimento de pessoas e furtos simples podem ser feitos pela internet. "No entanto, serão investigados somente após o fim da greve", explica.

A categoria reivindica um acordo firmado entre a Polícia Civil e o GDF em abril deste ano, que inclui aumento do efetivo, plano de saúde e reposição da inflação. Além disso, exige a edição e a publicação do decreto de progressão, que prevê crescimento natural da folha de pagamento e deve atingir mais de 700 homens.

No programa semanal de rádio que foi ao ar na última terça-feira (1;/11), o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), afirmou que questões orçamentárias impedem novos acordos por reajustes salariais ainda este ano. "Vivemos em uma democracia, essas manifestações são normais e devem ser encaradas com tranquilidade. O governo reconhece a autonomia sindical. No entanto, é importante dar ao GDF a oportunidade de expor aos sindicatos e conscientizar a sociedade de que o governo tem limitações no orçamento e que deve ter responsabilidade na aplicação dos recursos públicos" afirmou o governador.

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